Franz Gertsch – a perfeição realista na arte contemporânea

As obras do pintor suíço Franz Gertsch impressionam não apenas por serem concebidas em telas que ultrapassam os dois metros de altura, mas também pelos detalhes surpreendentemente realistas.

Nascido em 08 de março de 1930 na suíça, Franz Gertsch começou a estudar pintura na escola Max Rudolf von Mühlenen e Hans Schwarzenbach, em Berna. Contudo, foi no final da década de 1960 que o artista começou a pintar empregando detalhes realistas.

Para a concepção de suas obras, Franz Gertsch recorre muitas vezes ao uso de lápis-lazúli, azurita e malaquita para distanciar-se da imagem previamente fotografada que utiliza como base para suas pinturas ou xilogravuras. Apesar da característica realista de suas pinturas, Franz Gertsch desenvolve representações com modificações que nascem de sua imaginação.

Uma das suas mais famosas séries de pinturas são os retratos da cantora norte-americana Patti Smith que datam de 1977 a 1979. Com recortes seletivos, as obras oferecem um relato concebido pela criatividade artística de Franz Gertsch. Desta fase também se destaca um autorretrato do artista, feito em 1980.

Suas pinturas possuem referências tanto da Pop Art, quanto das técnicas mais tradicionais de pintura a óleo. Já suas xilogravuras ganham um tom abstrato com representações detalhistas de águas ondulando ou das lâminas de grama, como pode ser observado nas obras Maria II (2017) e Gräser I (1995/96).

O trabalho artístico de Franz Gerstch se desenvolveu meticulosamente para retratos e paisagens em grande escala, dotados de um realismo que impressiona em cada detalhe. Suas obras foram diversas vezes incluídas em exposições renomadas como documenta 5 em 1972, em Kassel e na Bienal de Veneza de 1999.

Atualmente suas obras podem ser encontradas no Museu de Arte da Filadélfia, no Kunstmuseum Lucerne, na Suíça, e no Museu Franz Gertsch, construído em 1998 Burgdorf, na Suíça, em parceria com o empreendedor suíço Willy Michel.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/franz-gertsch/

Crédito Imagens:
http://www.museum-franzgertsch.ch
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As obras incríveis e realistas de Ron Mueck

Considerado um dos artistas contemporâneos mais impressionantes, Ron Mueck surpreende os expectadores de suas exposições com esculturas gigantes e realistas. O corpo humano é o grande destaque em suas obras e é representado em cada detalhe com perfeição quase fotográfica. Ronaldo de Oliveira Mueck nasceu em Melbourne, na Austrália, em 1958.
Sua grande influência artística partiu de seus pais que confeccionavam brinquedos. O jovem Ron Mueck cresceu vendo o seu pai lidar com o trabalho de construir bonecos de barro com extremo perfeccionismo.

Anos mais tarde, Ron Mueck começou a trabalhar com a criação de marionetes e moldes para a televisão e filmes infantis como o musical Labirinto – A Magia do Tempo, do diretor Jim Henson, famoso criador de Vila Sésamo e Os Muppets. Posteriormente, Ron Mueck se lançou no mundo artístico confeccionando esculturas. Uma das suas primeiras esculturas foi uma representação de não mais do que 1 metro do próprio pai nu. A obra nomeada Dead Dad, de 1996 casou um certo choque, visto que o pai do artista havia falecido recentemente.

O processo artístico de Ron Mueck começa de maneira solitária em seu ateliê. Os principais materiais usados pelo artista são resina, fibra de vidro, silicone e argila. As esculturas são concebidas em modelos de argila, depois fundidas em silicone a partir de um molde. Sempre idealizadas em grande ou pequena escala, mas jamais em tamanho natural. Os cabelos são colocados um a um e os olhos têm as írises pintadas manualmente, depois o artista recobre com uma esfera de vidro ou resina transparente. Apenas em obras maiores, Ron Mueck recorre ao auxílio de assistentes.

Em 2014, as esculturas espetaculares de Ron Mueck levaram mais de 230 mil expectadores ao MAM, no Rio de Janeiro. A exposição contou com 9 peças criadas pelo artista, três das quais feitas especialmente para a passagem pelo Brasil, sendo elas: Jovem Casal (2013), Mulher com as compras (2013) e Casal debaixo do guarda-sol (2013). Depois, as esculturas, que juntas somam mais de 7 toneladas, seguiram para a Pinacoteca de São Paulo, onde ficaram expostas de novembro de 2014 a fevereiro de 2015. Algumas das principais obras de Ron Mueck são Boy (1999), Baby (2000), Mask (2001), Man in a boat (2002) e In Bead (2005).

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/ron-mueck/

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https://thegalleria.eu/
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#007 Dica de Ilustração em Aquarela: Pintura e Inspiração

Praticar sua pintura é a melhor forma de estimular o processo criativo.

Oba! TEMOS PRESENTE!!! Clique no link: https://mailchi.mp/3e445748576c/prese… e vamos enviar para o seu e-mail uma ilustração para fazer um varal de ovos de Páscoa. Esse é um trechinho da aula completa #007 sobre ilustraçao, assista ela inteira aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8jy0y…

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O modernismo vibrante e tropical das obras de Di Cavalcanti

Referência quando se trata de arte com temas tipicamente brasileiros, Di Cavalcanti é um dos mais ilustres artistas nacionais modernistas. O artista é reconhecido por suas cores vibrantes, formas sinuosas, representação do carnaval e de mulatas.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro. Vindo de uma família tradicional pernambucana, com apenas 11 anos de idade teve aulas com o pintor Gaspar Puga Garcia. Após a morte de seu pai começou a trabalhar fazendo ilustrações para a Fon-Fon, famosa publicação que circulou entre 1907 a 1958, consagrada por suas caricaturas políticas e charges sociais.

Em 1916 Di Cavalcanti foi para São Paulo estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Porém se manteve em contato com a arte, conservando o hábito de pintar e ilustrar. Frequentou o ateliê do artista alemão George Fischer Elpons e conheceu os irmãos Mário e Oswald de Andrade que se tornaram seus amigos.

O ano de 1922 foi de muitas mudanças para Di Cavalcanti, além de largar os estudos de Direito, ajudou a idealizar, organizar e a criar o conteúdo promocional da primeira Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Viajou para a Europa em 1923, como correspondente do jornal Correio da Manhã, e lá teve contato com diversos artistas como Pablo Picasso e Matisse. Frequentou a Academia Ranson onde estudou a simplificação do desenho e da cor e também expôs suas obras em Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris.

Permaneceu na Europa por cerca de três anos e este período exerceu grande influência sobre a sua produção artística e o desenvolvimento do seu estilo, a qual adaptou temas nacionais. De volta ao Brasil, trabalhou como jornalista e ilustrador do jornal Diário da Noite. Filiou-se ao Partido Comunista em 1928 e passou a se preocupar ainda mais com as questões sociais do país.

Nos anos seguintes ilustrou livros de Jorge Amado, Vinicius de Moraes e também as obras Uma Noite na Taverna e Macário de Álvares de Azevedo. Em 1953 ganhou o prêmio de melhor pintor nacional na IV Bienal de São Paulo, já em 1956 foi premiado na Mostra de Arte Sacra, na Itália.

Em suas obras, Di Cavalcanti costumava retratar cenas carnavalescas, figuras humanas, especialmente mulatas, bordéis, paisagens e natureza morta. O artista usava cores vibrantes, sobretudo tons avermelhados. Destacam-se entre as suas principais obras: Pierrete (1922), Pierrot (1924), Samba (1925), Mangue (1929), Cinco Moças de Guaratinguetá (1930), entre outras.

Ao longo de sua vida Di Cavalcanti foi pintor, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista. Faleceu aos 79 anos, no Rio de Janeiro. Em homenagem ao centenário do seu nascimento, em 1997 foram realizadas algumas exposições com obras de Di Cavalcanti como “As Mulheres de Di” e “Di, meu Brasil Brasileiro”, ambas no Rio de Janeiro.

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http://enciclopedia.itaucultural.org.br/
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Arte contemporânea

Na segunda metade do século XX, o mundo, pós Segunda Guerra Mundial, assistiu uma aceleração nas inovações tecnológicas e científicas, o que possibilitou o surgimento mais acentuado de uma cultura de massa e no modo de fazer e encarar a arte. Rompendo com os paradigmas da arte moderna, os artistas contemporâneos saem em busca de novas formas de expressão.

Também conhecida como arte pós-moderna, a arte contemporânea tem como base a velocidade da máquina e o movimento com uma valorização da ideia, conceito e atitude do que a própria obra final. A tendência artística contemporânea se desenvolveu em meio à corrida espacial, o que refletiu nas produções da época com o uso de formas aerodinâmicas e inspiradas no espaço com destaque para o brilho do vinil.

A era industrial cedeu espaço para o que seria a era da informação e comunicação, permeada por diferentes estilos, técnicas e expressões artísticas, tanto nas artes plásticas, dança, literatura, moda e música como na maneira em que o homem interage com o ambiente e com seus semelhantes. As obras de arte, que até então tinham um apelo ao consumo, passam a ter um cunho mais comunicativo.

Os artistas contemporâneos distanciam-se cada vez mais da arte tradicional e suas obras ganham um tom questionador sobre a sociedade, política e até sobre a própria arte. É possível notar que a arte e a vida se fundem, como também os estilos artísticos distintos. Os avanços tecnológicos e midiáticos são cruciais para isto, aproximando a arte cada vez mais da cultura popular e propiciando obras que interagem com o público.

Entre os diversos movimentos contemporâneos destacam-se: a Arte Conceitual, Arte Povera, Arte Cinética, Pop Art, Expressionismo Abstrato, Minimalismo, Street Art e Body Art. A arte contemporânea estende-se até os dias atuais, tendo ganhado fôlego por meio da globalização e o advento da internet, que possibilitaram o surgimento das redes sociais e uma nova visão sobre a produção artística e sua exposição.

Crédito Imagens:
http://g1.globo.com/
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#007 Dica: Pesquisa de imagem para desenhar

Saiba um truque que uso para ampliar a busca de imagem no google. Essa dica é parte da aula completa sobre Ilustração em aquarela: https://www.youtube.com/watch?v=8jy0y…

As dicas e trechos pequenos que publicamos fazem parte do nosso método de estudo para reforçar o aprendizado da aula inteira.

ESSA AULA TEVE PRESENTE de Páscoa https://mailchi.mp/3e445748576c/prese…. Tem que inserir o e-mail para o nosso controle, e o link será enviado. Depois é só imprimir (aconselho impressão em uma gráfica, papel couchê, 150g para cima).

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#007 Dica: Como Consertar Erros em Aquarela

Essa dica é parte da aula completa sobre Ilustração em aquarela: https://www.youtube.com/watch?v=8jy0y… NESSA AULA TEVE PRESENTE de Páscoa: https://mailchi.mp/3e445748576c/prese…. Tem que inserir o e-mail para o nosso controle, e o link será enviado. Depois é só imprimir (aconselho impressão em uma gráfica, papel couchê, 150g para cima).

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As divertidas e encantadoras obras de Beatrix Potter

Beatrix Potter é a ilustradora e autoras das divertidas travessuras de Petter Habbit, obra que alçou o seu nome como uma das mais ilustres escritoras de livros infantis. Apaixonada pelo campo e pelos animais, a autora dedicou uma boa parte do dinheiro obtido com a venda dos seus livros para comprar terras e fazendas com o intuito de preservá-las.

Nascida em 28 de julho de 1866, em Londres, na Inglaterra, Helen Beatrix Potter era uma criança de temperamento tímido e quieto. Educada em casa por governantas, a jovem Beatrix cresceu cercada pela natureza e animais de estimação que passou a desenhar aos nove anos de idade.

As suas férias de verão com a família costumavam ser no campo, em Perthshire, na Escócia e posteriormente Lake District, na Grã-Bretanha. Foi nesses lugares que ela aprendeu a amar a natureza e a importância de sua preservação. Também foi educada em artes e histórias natural, fatores que seriam determinantes para o desenvolvimento de seu trabalho.

Suas primeiras influências artísticas foram os contos de fadas, as fábulas de Esopo, Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grim, além da mitologia escocesa. Beatrix passou a ilustrar estas histórias, mas com um ingrediente muito especial: seus animais de estimação sempre figuravam entre os personagens. A jovem também era assídua frequentadora das galerias de artes de Londres.

Ainda adolescente ela começou a vender cartões de Natal que ela e o irmão ilustravam. Nesta época Beatrix desenvolveu o hábito de se corresponder através de cartas com as crianças que conhecia, muitas vezes, estas crianças eram filhos de suas governantas.

Estas cartas eram recheadas de encantadoras ilustrações e histórias que ela mesma criava e para jovem foi um verdadeiro treino para a carreira artística. Uma das cartas inclusive, continha a história de quatro coelhinhos chamados Flopsy, Mopsy, Cottontail e Peter que se tornaram a base de seus trabalhos.

Em 1890, Beatrix começou a vender as suas primeiras ilustrações para Hildesheimer and Faulkner. Entretando, apenas em 1902, após diversas rejeições, que a escritora conseguiu publicar o seu primeiro livro As Histórias de Pedro Coelho, pela Frederick Warne & Co. O sucesso repentino da publicação lhe rendeu a venda de mais 20 mil cópias até o Natal daquele ano.

Já no ano seguinte a escritora e ilustradora lançou mais dois livros, A História do Esquilo Trinca-Nozes e O Alfaiate de Gloucester, ambos baseados em cartas que ela escrevia para as crianças. Ao todo, Beatrix Potter lançou 23 livros infantis em toda a sua carreira que já foram traduzidos em 36 línguas e somam mais de 45 milões de exemplares vendidos. Beatrix Potter faleceu aos 77 anos, em Lakeland, deixando para o National Trust mais de 4 mil acres e 15 fazendas.

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