#012 Pintura a Óleo: Jaqueira II – aula

Hoje eu conto mais sobre a Jaqueira e como segui com a pintura do ponto que tinha parado na aula #006, falo como resolvi de forma nova um jeito de facilitar o rascunho sobre uma tela ja pintada, comento como o trabalho de Van Gogh me ajudou a enxergar e tentar coisas novas e pinto como exercício a asa da arara azul. A pasta que comento no programa é https://br.pinterest.com/thaisslaski/… que me abriu os olhos e inspirou para ousar mais na minha pintura. Espero que as aulas aqui no canal estejam te ajudando a encontrar a própria inspiração, a sua essência e propósito na pintura! O método de estudo que eu sugiro para quem segue o canal é assistir e fazer o exercício da aula, depois nos dias seguintes manter-se em contato com a pintura assistindo as dicas de 1 minuto que reforçam o aprendizado na aula, olhar a pasta referente à aula no Pinterest, ler as matérias no site e desenhar no seu caderno de criatividade. Parece muita dedicação, mas na verdade nem é tanta, e é muito prazeroso convidar a pintura para viver com a gente. Então no começo parece muito mas depois de fazer você irá perceber que começará a fluir e a tornar-se natural. Se quiser receber no seu e-mail o material que publicamos semanalmente é só se cadastrar no link https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais…

 

Diego Rivera – o muralismo mexicano

Renomado artista plástico mexicano, Diego Rivera destacou-se na prática do muralismo. Através de seu trabalho artístico, buscava resgatar as raízes de seu povo e enaltecer a cultura mexicana. Famoso por suas ideologias políticas e vida amorosa conturbada, teve quatro casamentos, um dos quais com ninguém menos que Frida Kahlo.

Nascido Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez, em 8 de dezembro de 1886, em Guanajuato, México, Diego Rivera estudou pintura desde a adolescência e aos 20 e poucos anos ganhou uma bolsa para estudar na Europa.

Rivera permaneceu na Europa de 1907 a 1921 e teve contato com diversas figuras artísticas de destaque e que viriam a influenciar a sua obra como Picasso, Dalí, Miró e o arquiteto Antonio Gaudí.

De volta a seu país natal, Diego Rivera foca a sua produção artística no muralismo mexicano, uma vez que julgava a pintura tradicional como uma expressão da burguesia e que por fim, acabava em uma coleção particular. Por meio de seus grandes murais, o artista retratava a história da cultura mexicana, buscando torna-la acessível ao povo.

Diego Rivera era ateu e comunista, dois aspectos de sua vida que deixava transparecer fortemente em sua produção artística. Em 1930 o artista mexicano empreendeu uma viagem aos Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos. No país norte-americano, Rivera pintou diversos murais, destacando-se um no Rockfeller Center que foi eliminado antes mesmo de sua conclusão, pois o conteúdo era uma dura crítica ao capitalismo.

Em outra ocasião, a obra Sonho de uma tarde dominical na Alameda Central de Diego Rivera ficou oculta por 9 anos, pois o artista pintou o escritor e jornalista Ignacio Ramirez segurando um cartaz com a inscrição “Deus não existe”. O mural só foi exposto após Rivera concordar em retirar a frase polêmica.

Entre as principais obras de Diego Rivera destacam-se Frozen Assets (1931), Vendedora de Flores (1941) e Carregador de Flores (1935). O artista era dotado de um estilo expressivo, abordando temas nacionais, sociais e culturais de forma direta, fazendo uso abundante de cores vivas. Diego Rivera faleceu aos 70 anos, deixando uma vasta obra composta por mais de três mil quadros, cinco mil desenhos e por volta de cinco mil metros de murais.

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Norman Rockwell – ilustrações e humor na pintura a óleo e acrilica

As pinturas e desenhos de Norman Rockwell impressionam pela perfeição quase fotográfica em cada traço e escolha de cores. O artista é responsável por um conjunto de obras icônicas que rodaram o mundo e retratam o cotidiano e desafios da sociedade norte americana marcada pelas guerras do século XX.

Nascido em 1894, em Nova Iorque, Norman Rockewell demonstrou talento para a arte desde cedo.Começou a cursar a National Academy of Design e a Art Students League aos 14 anos e aos 18 anos lançou o livro de ilustrações Tell Me Why: Stories Of Mother Nature.Desde então o seu trabalho ganhou destaque, chamando a atenção para a sua sensibilidade, traços realistas e riqueza de detalhes.

Dono de um processo criativo meticuloso, Rockwell utilizava como base para os seus desenhos fotografias que ele tirava.

Começava a produção de uma obra com exaustivos esboços, separando-os por partes até chegar ao resultado final em que juntava tudo. Desta maneira, a primeira versão de um desenho que ele criava era em preto e branco, depois testava as possibilidades de cores e texturas para chegar o mais próximo possível da realidade.

Tinha um verdadeiro apreço em retratar as feições de seus modelos de maneira detalhista. O enfoque de suas pinturas e ilustrações está quase
sempre nas expressões das pessoas retratadas que ganham um toque de caricatura e até mesmo de idealização do artista que constituem a marca registrada de Norman Rockell.

Por este motivo o uso da fotografia era um recurso tão importante para o desenvolvimento do seu trabalho, pois em seu estúdio o artista pedia que os modelos fizessem expressões que eles só poderiam conservar por um breve momento.

Entre as suas obras de maior destaque está o conjunto de quatro ilustrações intitulado Four Freedom. Produzidas em 1943, as ilustrações Freedom of Speech, Freedom of Worship, Freedom from Want e Freedom of Fear foram publicadas pela revista The Saturday e se referem ao Discurso sobre o Estado da União, realizado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt.

Embora não muito aclamado pela crítica da época, Norman Rockell tornou-se bastante popular, deixando um trabalho significativo, influenciando diversos artistas até mesmo na música.


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Burle Marx – arte e paisagismo no Brasil

Célebre artista plástico brasileiro, Burle Marx ganhou fama internacional com o seu trabalho na área de paisagismo. Visionário e multidisciplinar, Burle Marx desenvolveu também trabalhos como pintor, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, design de joias e decorador.

Nascido em 4 de agosto de 1909, em São Paulo, Roberto Burle Marx era filho do alemão Wilhelm Marx e da brasileira Cecília Burle. Pianista e cantora, Cecília Burle desperto no filho o amor pelas artes e jardinagem desde cedo.

Burle Marx mudou-se com a família para Alemanha durante o período de 1928 a 1929. Além de ter contato com as vanguardas artísticas, visitou exposições de artistas de destaque como Picasso, Matisse e Van Gogh, e também estudou pintura no ateliê de Degner Klemn.

De volta ao Brasil, Burle Marx foi estudar artes plásticas na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde conviveu com figuras importantes da arquitetura moderna brasileira, como Oscar Niemeyer.

Seu primeiro projeto na área de paisagismo foi a Praça de Casa Forte no Recife. Na cidade nordestina Burle Marx assumiu o cargo Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco o que lhe permitiu desenvolver outros grandes projetos como a Praça do Entroncamento, Praça Euclides da Cunha, entre outras.

Burle Marx exerceu um papel fundamental na definição da Arquitetura Moderna Brasileira. Foi um dos primeiros a inserir plantas nativas nos projetos dos jardins nacionais e suas ideias vanguardistas misturam arquitetura, paisagismo, botânica e sustentabilidade, proporcionando uma verdadeira obra de arte nos espaços públicos.

Outros projetos de destaque de Burle Marx são os Jardins do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, Paisagismo do Eixo Monumental, em Brasília, Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O artista brasileiro projetou mais de dois mil jardins e faleceu aos 84 anos de idade, no Rio de Janeiro.

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