Rembrandt – a genialidade do barroco holandês

Rembrandt foi um dos mais importantes artistas barrocos que viveram na época de ouro dos Países Baixos. Considerado o nome mais importante da história da arte holandesa, Rembrandt destacou-se como pintor e gravador. A maioria de sua obra é composta de retratos, autorretratos e cenas bíblicas que transmitem a técnica impecável e o artista de extrema sensibilidade que ele era. Embora tenha alcançado fama em vida, que lhe proporcionou certa riqueza, o artista morreu afundado em dívidas e sua genialidade só foi reconhecida alguns séculos depois.

Oitavo filho da família encabeçada pelo moleiro Harmen Gerritszoon van Rijn, Rembrandt Harmenszoon van Rijn nasceu em 15 de julho de 1606, em Leida, Holanda. Desde muito jovem mostrava talento para a pintura. Chegou a matricular-se na Universidade de Leida e a frequentou apenas nove meses, abandonando os estudos para passar uma temporada de aprendizagem de seis meses sob a tutoria de Pieter Lastman, em Amsterdã.

Com apenas 21 anos de idade abriu um estúdio em Leida e dividiu o espaço com o amigo e também pintor Jan Lievens. No estúdio, Rembrandt passou a lecionar aulas de pintura e conseguiu criar fama como artista a partir disso. Somente aos 25 anos teve a sua primeira encomenda de um retrato do rico comerciante, Nicolaes Ruts. A partir de então, começou a ser bastante requisitado pela burguesia holandesa.

No período de apenas 1 ano ele produziu cerca de 50 retratos e sua agenda seguia lotada de pedidos de burguesas que desejam ter um retrato seu pintado pelo o artista em ascensão. Em 1634 o artista casou-se e da união resultou quatro filhos. Sua mulher, no entanto, faleceu pouco depois do último parto e de seus filhos, apenas um chegou à idade adulta.

Conforme apurava sua técnica, Rembrandt passou a ser menos procurado pela burguesia que não queria ver seus rostos retratados de maneira tão sincera e real. Começava então uma fase difícil financeiramente para o artista que viu seus bens que incluíam uma grande mansão e refinadas obras de artes serem tomadas por credores. O artista foi à falência aos 50 anos e faleceu aos 63 anos em Amsterdã.

Entre as mais famosas obras de Rembrandt estão A lição de Anatomia do Dr. Tulp (1632), A Ronda Noturna (1642), Autorretrato (1640) e Os Síndicos da Corporação de Tecelões de Amsterdã” (1661-62). Ao longo de sua vida e carreira, o pintor holandês produziu diversos autorretratos que juntos compõe uma singular biografia, mostrando não apenas a passagem de tempo e consequente envelhecimento, mas também como as tragédias pessoais afetaram seu semblante.

A maioria de seus quadros é marcada por uma forte iluminação frontal que tinha por intuito destacar exatamente o elemento principal da pintura. Rescindia de suas telas uma forte dramaticidade e um intenso realismo. Com sua técnica refinada recriou cenas religiosas, cotidianas, paisagens e temas mitológicos.


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