Raimundo de Madrazo y Garreta – o retrato realista

Importante pintor espanhol representante do estilo realista, Raimundo de Madrazo destacou-se sobretudo por seus retratos, a maioria femininos, com detalhes minuciosos, delicados e elegantes. Vindo de uma família de artistas espanhóis de renome, desde cedo teve contato com as artes plásticas. Conseguiu ganhar notoriedade com seu trabalho mesmo tendo vivido em uma época turbulenta, por isso, foi considerado como um dos poucos artistas que sabia unir a pintura clássica às técnicas modernas.

Nascido Raimundo de Madrazo y Garreta, em 1841, em Roma, era neto de José de Madrazo, pintor e ex-diretor do Museu do Prado, e filho do pintor retratista Federico de Madrazo. O avô e o pai se revezaram nas suas primeiras lições artísticas, até que o jovem ingressou na Real Academia de Belas Artes de São Fernando, onde estudou com Carlos Luis de Ribera e Carlos de Haes. Em 1860, de passagem por Paris, tornou-se aluno de Leon Goignet, pintor que teve como aprendizes diversos artistas de prestígio.

Não demorou para que seu trabalho fosse impulsionado pelo nome de sua família e também pela sua impressionante habilidade com os pincéis. Madrazo é considerado um dos mais renomados pintores retratistas, tendo ainda em vida conquistado mercado na Inglaterra, Estados Unidos e

negociado com argentinos abastados. Sua fama como retratista fez com que ele recebesse encomendas de nobres, políticos e importantes representantes da alta sociedade.

Suas pinturas encantam sobretudo pela elegância e habilidade com que as compunha, além de uma notável espontaneidade e admirável excelência técnica, o que o tornou um expositor frequente do Salão de Paris, tendo participado também Exposição Universal. Essas características marcantes de seu trabalho podem ser facilmente reconhecidas em obras como Fond Memories. O retratista espanhol faleceu seis anos após se mudar para Versalhes, na França, em 1920.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/raimundo-de-madrazo-y-garreta-o-retrato-realista/

Créditos Imagens:
https://commons.wikimedia.org/

Paul Gauguin – A singularidade do Pós-Impressionismo

Com um estilo artístico considerado difícil de ser classificado, o pintor francês Paul Gauguin escreveu o seu nome na história da arte ao lado de personalidades importantes do pós-impressionismo como Van Gogh e Paul

Cézanne. A vida do artista foi marcada por viagens e contato com culturas exóticas que propiciaram o desenvolvimento de um trabalho ousado e único. Não à toa, teve diversos seguidores e influenciou a criação de um grupo denominado Les Nablis que tinha a pintura não apenas como expressão artística, mas também como filosofia de vida.

Filho de um jornalista francês e de uma escritora peruana, Eugène-Henri-Paul Gauguin nasceu em Paris em 1848 e faleceu nas Ilhas Marquesas em 1903. Apesar de ter nascido na França, morou até os sete anos em Lima no Peru com a mãe e a irmã – o pai havia falecido durante a viagem de navio que os levou ao país latino-americano onde o jornalista pretendia trabalhar. Em 1855, Gauguin e a família retornaram para o seu país de origem e cerca de 10 anos depois, o jovem ingressou na marinha mercante.

Desenvolveu uma vida bem-sucedida como corretor e tinha a pintura apenas como um hobby de fim de semana. Porém tudo mudou com a quebra da Bolsa de Paris, época em que decidiu viver exclusivamente de sua arte, influenciado pela amizade com o pintor francês impressionista Camille Pissarro. Os anos que se seguiram a esta decisão culminaram em

um período de extrema dificuldade financeira e foram determinantes para colocar fim ao seu casamento com Mette Sophie Gad com quem teve cinco filhos.

Após deixar a ex-esposa e os filhos na Dinamarca, o artista viveu um tempo na Bretanha onde teve o contato com a vida simples do campo e também com outros artistas. A oportunidade de conhecer novas culturas surgiu em uma viagem à América Central.

Lá ele trabalhou como operário na construção do Canal do Panamá. Partiu posteriormente para Martinica que com suas paisagens exuberantes e coloridas inspirou diversas obras do artista francês. Foi nessa ocasião que ele se distanciou definitivamente da herança artística do impressionismo e buscou na arte primitiva o caminho para desenvolver o seu estilo marcante. Paul Gauguin viajou para o Taiti e a cultura exótica da região lhe rendeu trabalhos que exploram com originalidade a vida no campo, o simbolismo e a ousadia na combinação de cores. Entre as suas principais obras destacam-se o Cristo Amarelo, Jovem taitiana com uma flor, Duas mulheres na praia, De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? e Jovens taitianas com flores de manga. Como pode ser observado na maioria dos seus trabalhos, o artista não se preocupava com a representação fiel das cores nas paisagens retratadas. Sua técnica ganha um apelo exótico e emocional, em que a cor é muitas vezes protagonista em meio a figuras estáticas, o que não agradava muito a crítica da época. Entretanto em 2015, mais de 100 anos após sua morte, o quadro Quando você casa? foi arrematado por 300 milhões de dólares por um museu do Qatar, tornando-se na ocasião a obra de arte mais cara já comercializada.

Crédito de imagens:
https://commons.wikimedia.org/
https://www.museothyssen.org/en/collection/artists/gauguin-paul/

https://www.photo.rmn.fr/archive/16-531226-2C6NU0A4JTY6A.html
https://www.kimbellart.org/collection-object/self-portrait

#005 Paleta de Pele

Dica preciosa sobre paleta de cores que uso para pintar pele nos meus trabalhos. Quer aprender mais? Veja a aula completa: https://youtu.be/1pfxOGbS8Co

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