#017 Pintando Nuvens Douradas – aula

Hoje eu mostro como comecei uma pintura de um céu com nuvens refletindo um pôr do sol. É um cenário que estava na minha imaginação e falo um pouco sobre como conseguir fotografar algo que você imagina e só tem um esboço. Para pintar não se apegue a pincéis ou marcas de tinta, use o que você tem e o importante é se dedicar a misturar cores e simplificar o trabalho sem ficar preso a detalhes sobre materiais que mais te amarram do que fazem você crescer. Esqueça também as numerações de pincéis. Tenha poucos mas variados e, o mais importante é se dedicar para dominar o pincel ao invés de achar que não tem o suficiente para pintar bem.

#013 Dica de Pintura a Óleo: cores primárias + branco

Essa dica de pintura a óleo é um trecho da video aula principal: https://www.youtube.com/watch?v=OuFc1… Nós editamos as dicas para reforço do aprendizado da aula. Se quiser receber no seu e-mail o material que publicamos semanalmente é só se cadastrar no link https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais

Amplie e facilite os seus desenhos com a técnica do quadriculado

Técnica que surgiu no Renascimento é um dos recursos que desenhistas e pintores podem utilizar para facilitar o desenho tanto em grande ou menor escala.

Inventada pelo artista alemão Albrecht Durer, a técnica do quadriculado foi concebida através de um vidro quadriculado colocado entre o artista e o modelo. Com o auxílio desta quadrícula, o artista traçava quadrados e transpunha o desenho para o papel mantendo o mesmo ângulo de observação. Desta maneira simples conseguia manter a proporcionalidade dos objetos representados.

O invento de Albrecht Durer, artista que não à toa também se destacou nas áreas da matemática e arquitetura, resolveu um problema ao qual os renascentistas davam bastante importância que era a proporção mais próxima da realidade ao se retratar uma figura.

O conceito do quadriculado pode ser utilizado para ampliar fotografias e desenhos em geral, para isto, basta fazer uma série de quadrados no desenho que se deseja reproduzir, mantendo a proporção entre eles, como por exemplo, quadrados com o tamanho 1cm x 1cm e no papel em que o desenho será reproduzido traçar a mesma quantidade de quadrados do original, porém em tamanho maior. Facilitando desta maneira a observação e reprodução das figuras, pois o desenhista irá desenhar quadrado por quadrado, mantendo a proporcionalidade dos objetos.

A técnica do quadriculado é um excelente recurso para artistas iniciantes treinarem e desenvolverem as suas habilidades de observação das proporções e reprodução de um desenho em grande escala. Também é possível fazer uma melhor elaboração do planejamento do desenho para que este sempre caiba no papel.

A Origem da Festa Junina – De Celebração Pagã à Festa dos Santos Populares

O Sol, como astro supremo, desde que se tem registro foi cultuado por diversas civilizações ao longo da história da humanidade. O que muita gente não sabe, é que uma das mais famosas e tradicionais celebrações, a Festa Junina, tem suas raízes em decorrência do Solstício de Verão (no hemisfério norte). Incorporada pelo cristianismo como celebração a São João, a Festa Junina ganhou o mundo. No Brasil, desembarcou durante a colonização e o festejo recebeu influências dos povos indígenas, africanos e europeus.

O dia mais longo do ano recebe o nome astronômico de Solstício de Verão e no Hemisfério Norte ocorre por volta do dia 21 de junho, quando o Sol atinge a maior declinação em latitude em relação à linha do Equador, já no Hemisfério Sul, o mesmo ocorre por volta do dia 21 de dezembro. Na Idade Média, uma das celebrações dos povos pagãos europeus, ocorria durante esta passagem da primavera para o verão através de rituais que exaltavam a fertilidade e uma colheita próspera. Entretanto, durante a consolidação da Igreja Católica na Europa, o feriado pagão foi convertido, entre outros, na homenagem ao nascimento de São João Batista, no dia 24 de junho.

Comemorada durante todo o mês de junho, a Festa Junina no Brasil foi trazida pelos portugueses e a base de sua celebração deriva das Festas dos Santos Populares, sendo estas em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro, respectivamente nos dias 13, 23 e 29 de junho. Cada detalhe da festa remete à sua herança multicultural, como por exemplo, a quadrilha que deriva de uma dança francesa de salão, a música típica e seus mais populares instrumentos como a sanfona que foram trazidos também pelos europeus e hoje é um dos sons característicos do forró nordestino.

O ato de pular fogueira na festa junina também é oriundo das celebrações pagãs. Durante os rituais era comum acender fogueiras para limpezas energéticas, atrair prosperidade e fertilidade para o campo. O catolicismo, contudo, recorreu mais uma vez ao nascimento de São João para explicar a presença da fogueira. Segundo as escrituras sagradas, Isabel, mãe de São João, teria acendido uma fogueira para avisar Maria, mãe de Jesus, sobre o nascimento de seu filho. Um detalhe curioso das comemorações atuais é que a fogueira de cada santo possui um formato diferente, sendo a de São João, redonda, a de Santo Antônio, quadrada e a de São Pedro, triangular.

Independentemente de sua origem, é fato que a festa junina já se incorporou às tradições brasileiras, trazendo elementos do folclore popular, comidas típicas e com um colorido característico que a tornam um dos festejos mais animados do ano.