PASTA DE EXERCÍCIO PINTEREST- LEONARDO DA VINCI

Preparamos uma pasta de exercício no Pinterest para você conhecer mais das obras e movimentos artísticos que falamos nas matérias do site.
Essa aqui é a pasta de exercício do Leonardo Da Vinci: https://pin.it/ig5es4mpox75vy
Para ler a matéria, acesse: http://www.thaisslaski.com.br/sfumato-a-tecnica-por-tras-de-um-dos-sorrisos-mais-famosos-da-historia-da-arte/

Van Gogh – entre campos, girassóis e noites estreladas

Considerado uma das figuras mais influentes da história da arte ocidental, o pintor holandês Vincent Van Gogh legou à humanidade uma vasta obra que abrange mais de dois mil trabalhos. Desenvolvida em pouco mais de uma década, sua composição artística ficou eternizada pelo uso de cores vibrantes, pinceladas dramáticas e pela presença marcante das séries de girassóis, ciprestes, campos de trigo, pomares e os seus famosos autorretratos. Embora nunca tenha ganhado notoriedade em vida, tem seu nome em destaque entre os maiores pintores da era pós-impressionista.

Vincent Willem van Gogh nasceu em 1853, em Zundert, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus van Gogh, um pastor, e de Anna Cornelia Carbentus. Foi incentivado a desenhar desde cedo por sua mãe, mas só começou a pintar efetivamente perto dos 30 anos de idade, aconselhado por seu irmão Theo, e após tentativas frustradas de seguir carreira em outras áreas.

Os primeiros trabalhos de Van Goh, realizados por volta de 1885, foram especialmente concebidos através de uma paleta com tons terrosos e considerados sombrios demais para se encaixarem no impressionismo, por isso seu irmão chegou a alegar que eram difíceis de serem comercializados. Já nesta época Van Gogh demonstrou interesse em pintar naturezas mortas e a retratar a vida no campo.

No ano seguinte, o artista holandês passou a incorporar cores mais vivas aos seus trabalhos, optando por carmim, azul cobalto e verde esmeralda. Nesta época também adquiriu xilogravuras ukiyo-e japonesas que serviram como inspiração para os seus trabalhos posteriores.

Uma vez estabelecido em Paris junto a Theo, Van Gogh começou a fazer uso de uma paleta mais brilhante e pinceladas mais fortes que ditariam o tom de suas produções dali para frente. Após mudar-se para Asnières, em 1887, Van Gogn conheceu Paul Signac e a técnica do pontilhismo, adotando elementos deste estilo em suas obras. Também foi nesta ocasião que se tornou amigo do artista pós-impressionista Paul Gauguin.

Em 1888 Van Gogh foi para Arles e ali viveu o auge de sua produção artística. Apaixonado pelas cores e luminosidade da pequena aldeia, criou as mais célebres de suas obras. Nesta fase de sua carreira passou a dar destaque para o uso do amarelo, além de azul ultramarino e malva.

Suas pinceladas ganharam toques mais ousados e o artista chegou ao auge da sua técnica de pintura, utilizando-se de grandes quantidades de tinta que provocavam um relevo na tela, características que se tornaram marcantes e inconfundíveis em seus quadros. Concebeu algumas séries de quadros com ênfase nos girassóis, ciprestes, campos de trigos e os autorretratos que serviam como uma espécie de registro do estado mental do artista no momento de criação de cada tela.

Entre as principais obras de Van Gogh destacam-se Os Comedores de Batatas, Quarto em Arles, Doze Girassóis em uma jarra, Noite Estrelada e Retrato do Dr. Gachet. Apesar da quantidade impressionante de trabalhos que criou, Van Gogh faleceu com apenas 37 anos de idade, após não resistir aos ferimentos de bala provocados pelo disparo que o artista deu em seu próprio peito.

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Renoir – o mais descontraído dos impressionistas

Popular por suas telas que expressam o otimismo e o clima alegre da cidade de Paris no final do século XIX, Renoir foi um dos artistas que aderiram ao movimento impressionista após superar as influências realistas dos trabalhos de Gustave Coubert. Sua obra se caracteriza pela reprodução da intensa e movimentada vida parisiense, deixando em segundo plano as paisagens para focar na figura humana, especialmente a feminina que passa a ser retratada com uma sensualidade estilizada.

Nascido em Limoges, no ano de 1841, Pierre-Auguste Renoir era proveniente de uma família modesta que se mudou para Paris em 1844. A proximidade com o Museu do Louvre foi um dos fatores que estimularam o jovem a gostar de artes, desenvolvendo um notável talento para o desenho. Aos 13 anos, devido a difícil situação financeira, foi trabalhar em uma fábrica de porcelanas. O dono da fábrica identificou a inclinação artística do aprendiz, o que possibilitou que Renoir ingressasse na Escola de Belas Artes de Paris.

Foi no estúdio de Charles Gleyre, em 1862, que ele conheceu artistas que compartilhavam de ideias muito parecidas com as suas como Alfred Sisley, Frédéric Bazille e Claude Monet. Nesta época ele já expressava o desejo de retratar a beleza em sua arte, não necessariamente da forma que as coisas eram e sim como o pintor francês achava que deveriam ser. Participou da primeira exposição impressionista em 1874, em que expôs quatro telas. Uma delas é a famosa O Camarote, que ele conseguiu vender pouco tempo depois. Nesta obra é possível ver ainda um toque de influência da pintura clássica através dos contrastes de claro e escuro, tão comuns no Barroco.

A partir da década de 1880, Renoir passa a se distanciar um pouco das técnicas impressionistas, buscando novas inspirações na Argélia e na Itália. As obras de Rafael e do pintor neoclássico, Ingres, são ponto de partida para um novo período em sua vida artística, marcado por pinceladas mais secas e sólidas. Essa transição pode ser observada na obra Rosa e Azul – As meninas Cahen d’Anvers, de 1881.

A tela encomendada pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d’Anvers, retrata as suas filhas Alice e Elisabeth com expressões bem distintas, mas rodeadas pelo ar da infância. No quadro de Renoir é possível observar as formas bem delineadas e arredondadas dos rostos das meninas, compostos por um pincel trabalhado de maneira firme. Em contrapartida seus vestidos ganham movimento e textura através de pinceladas curtas, pontilhados que tomam forma ao serem observados à distância e contrastam com as faixas na cintura em que a tinta é trabalhada de maneira mais larga, adquirindo o brilho tão característico do cetim.

Atualmente o quadro pertence ao acervo do Masp que entre 1948 e 1952 recebeu nove telas de diversas fases do mestre francês. Ainda no final da década de 1950, o Museu de Arte de São Paulo adquiriu mais três telas de Renoir em uma famosa expedição à Europa e Estados Unidos. Dono de uma rara coleção, o Masp apenas empresta os quadros aos mais importantes museus do mundo.

 

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Crédito Imagens:
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Édouard Manet – Arte inovadora com toques de realismo e impressionismo

Considerado uma das figuras artísticas mais importantes do século XIX, Manet dedicou-se a trazer para as suas obras técnicas e temas que desafiavam o conservadorismo de sua época. Dono de um estilo marcante, o pintor francês foi responsável por influenciar diversos artistas, principalmente o grupo de pintores que iniciou o movimento impressionista.

Nascido em 1832, em Paris, Édouard Manet descendia de uma família da alta burguesia francesa. Seu pai, Auguste Manet, um funcionário de alto escalão do Ministério da Justiça queria que ele seguisse carreira em Direito, mas por influência de seu tio materno, Edouard Fornier, interessou-se por arte desde cedo. Sua fracassada experiência na vida acadêmica fez com que buscasse também uma malfadada tentativa de entrar na Escola Naval. Após este episódio conseguiu apoio para estudar no ateliê do pintor Thomas Couture. Dedicou-se então a aprender as técnicas acadêmicas da pintura, como também a copiar os grandes mestres expostos no Museu do Louvre. Algumas viagens pela Europa também lhe forneceram a base para conhecer outros pintores e desenvolver as suas habilidades artísticas.

A natureza sociável de Manet fizera com que ele fosse bem aceito no círculo de intelectuais parisiense. Suas primeiras obras seguiam as normas clássicas da pintura, porém tudo mudou em 1863 quando apresentou para o Salão dos Artistas Franceses o quadro Almoço na Relva.

A obra, que foi exposta no Salão dos Recusados, marcou a ruptura de Manet com a pintura clássica e também causou um grande alvoroço na sociedade parisiense devido a sua composição considerada vulgar, pois até então os nus eram representados de maneira idealizada e não realista como Manet propunha. Contudo o quadro foi de extrema importância para o desenvolvimento da arte moderna. A luminosidade nunca antes explorada daquela maneira, foi considerada como precursora do movimento impressionista.

No ano de 1865, Édouard Manet provocou um escândalo maior ainda ao expor a obra Olympia em que retrata uma jovem prostituta nua. A partir de então, seus trabalhos foram marcados por uma série de recusas pelo salão oficial, obrigando-o a fazer a sua própria exposição.

Apenas em 1881 o seu trabalho passou a ser compreendido e bem aceito, ganhando o direito de participar do salão oficial sem sequer um julgamento prévio. Entretanto, Manet faleceu em 1883, em Paris.

 

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Leonardo Da Vinci e o Sfumato – A técnica por trás de um dos sorrisos mais famosos da história da arte

A incontestável versatilidade da mente genial de Leonardo da Vinci foi responsável por criar e desenvolver estudos em diversas áreas do conhecimento. Suas técnicas artísticas atravessaram os séculos e continuam inspirando gerações de artistas. Entre as mais famosas destaca-se o sfumato, efeito que conferiu o impressionante acabamento de algumas de suas mais célebres obras.

A intrigante Mona Lisa de Leonardo foi a obra que deu origem ao sfumato, em 1503. Com a técnica, Leonardo da Vinci queria criar um efeito mais próximo à realidade em suas pinturas, nas palavras do próprio artista “sem limites ou bordas, à maneira da fumaça”. Desta forma, o sfumato gera graduações entre as tonalidades, principalmente entre as passagens de luz para a sombra, proporcionando uma maior sensação de volume. No quadro Mona Lisa, as pinceladas são quase imperceptíveis. O mesmo ocorre na bruma que envolve as figuras centrais da obra Virgem dos Rochedos e nos detalhes do retrato de Cecília Gallerani, intitulado Dama com Arminho.

Influenciado pelas técnicas de Leonardo, Rafael outro grande nome do Alto Renascimento, empregou com maestria o sfumato em suas pinturas. A técnica pode ser observada em diversos dos seus quadros, como em A Sagrada Família Canigiani.  Outros nomes expressivos da história da arte a empregar o sfumato foram Correggio e Giorgione.

Para se obter efeito de sfumato, pode-se esfregar o dedo pela superfície do desenho até chegar ao degradê desejado. Muitos artistas também utilizam o esfuminho, material semelhante a um lápis, porém feito com papel jornal compacto enrolado que serve para esfumar as áreas de contorno do desenho, criando sombreados. Também é possível encontrar esfuminhos de feltro e couro.

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